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Tono do Pardal é uma personagem nortenha ficticia, que pretende dar o seu contributo para o desenvolvimento geral da sua terra natal Caldas de São Jorge. Com um toque de humor á mistura este meu heteronimo relata o dia a dia desta Vila, deste Concelho e daquilo que de bom e menos bom bai acontecendo por esse Pais fora...

Aumenta em Portugal risco de cheia e erosão

Publicada por Tono do Pardal quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


Precipitações intensas e temporais poderão ser mais frequentes


Choverá menos no ano, mas haverá mais episódios de chuvas intensas, devido às alterações climáticas. Com a subida do nível do mar, os riscos de cheias e temporais vão ser maiores. E a erosão da costa mais acentuada.
"Os estudos existentes apontam para um possível aumento da frequência de precipitações intensas, sobretudo no Norte do país, o que pode resultar em agravamento do risco de cheias", observa Rodrigo Oliveira, professor do Instituto Superior Técnico de Lisboa, consultor do INAG e um dos investigadores do projecto SIAM II Alterações Climáticas em Portugal - Cenários, Impactos e Medidas de Adaptação.
O efeito do aumento repentino de caudais, em muitas zonas agravado com a construção em leitos de cheias, é ampliado na foz dos rios, onde o escoamento é dificultado. "O aumento generalizado do nível médio do mar contribui também para o aumento do risco de cheias costeiras e de cheias fluviais junto à foz de alguns cursos de água", acrescenta o especialista.
Ao identificar os sectores estratégicos no país, a Proposta de Estratégia Nacional para as alterações climáticas acentua que estas e os fenómenos meteorológicos extremos "poderão ser responsáveis pelo aumento da magnitude e frequência das cheias", entre outros efeitos.
De acordo com as projecções avançadas pelo SIAM II (ver ficha sobre impactos), haverá uma tendência para o agravamento de temporais nas zonas costeiras, com agravamento da altura das ondas e alteração da sua direcção, e galgamento de dunas e obras de protecção costeira.
A subida do nível do mar, que poderá ser de um metro até ao final deste século, e episódios de forte agitação marítima, com ataques de grande energia à costa, poderão ser factores de agravamento do ritmo da erosão, que poderá ser de 15% a 25% no troço arenoso da costa ocidental entre Espinho e o Cabo Mondego.
De acordo com o coordenador do projecto SIAM, Filipe Duarte Santos, catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, as zonas costeiras mais vulneráveis à erosão localizam-se entre Viana do Castelo e a Nazaré e, no Algarve, do Ancão à foz do Guadiana.
Entre outras fragilidades, os estudos têm apontado a redução das afluências de sedimentos à costa por causa da sua retenção em barragens e na extracção de inertes, o que impede o reabastecimento dos areais.

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